sábado, 28 de dezembro de 2013

2ª Corrida do Natal dos Perebas

Mais uma vez, pelo terceiro ano seguido, aconteceu a Corrida dos Perebas de Natal, com os corredores fantasiados de Papai e Mamãe Noel distribuindo balas, doces e salgados para as crianças e pessoas durante o percurso da corrida. O trajeto da corrida foi o de sempre das corridas que o Analto organiza. Muitos morros, sobe e desce e muita diversão. Neste ano, teve, inclusive, um carro de som tocando canções natalinas. O sol do verão do dezembro também quis participar e nos acompanhou durante toda a corrida.

Este ano, consegui uma fantasia de Papai Noel e fui brincar de me derreter sob aquele sol todo. Na ida e na volta, muitas balas distribuídas, a maioria dos carros que passavam por nós participava buzinando, outros paravam e o pessoal ia até ele dar as balas e doces. O tempo? Sol e muito quente. O do relógio pouco importa. Essa corrida já está virando tradição. Correr vestido de Papai Noel dá outra dimensão e chama mais atenção para a data e para a prova. Em 2014 tem mais, esperando que cresça novamente em números de participantes.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Floripa Night Run

Outro ano já vai começar e eu não termino os relatos das corridas. Relatos cada vez mais curtos, já que não lembro mais dos detalhes. Isso que só participei de 21 corridas. Se fossem as 45 de 2012, nunca teria fim. Focando na Floripa Night Run: foi minha última corrida de 2013 forte mesmo, com objetivo de recorde, mesmo sem treinamento específico. Tentei fazer alguma coisa em duas semanas e fui com o que tinha. Já havia parado com as corridas em ritmo mais forte, mas ganhei a inscrição e resolvi arriscar para analisar como estava minha situação.

A Floripa Night Run aconteceu em um sábado, 14/12/2013, na Beira Mar Continental. Percurso conhecido, de 5 e 10 km. Tão conhecido que sabemos antecipadamente que não tem 5 e 10 km. Dessa vez, fizeram um "S" na largada e a prova de 5 km tinha 5 km. Na de 10, como eram 2 voltas, não teve o "S" da segunda volta e faltaram 200 metros. Com a distância correta, pelo menos serviu para eu ter uma base de como estava meu fôlego e velocidade. Terminei os 5 km em 23'24''. Poucos segundos acima do recorde pessoal.

Percebi que, mesmo sem treinar muito ou fazer tiros e rodagens mais rápidas, ainda conseguia correr mais ou menos rápido. Senti um pouco a subidinha que tem no retorno e o vento contra ali pelo 4º km. Se não fiz o recorde que gostaria, corri abaixo de 24 minutos, o que me pareceu muito bom. Nesta corrida, meu primo e sua esposa, vindos de Brasília, participaram nos 5 km também e gostaram muito. Espero que eles voltem mais vezes, assim como espero voltar para outras corridas em Brasília, quando tiver oportunidade favorável.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Black Trunk Race

Uma corrida de obstáculos, baseada no treinamento de militares. Não era algo que eu dizia ser meu sonho de consumo. Apareceu a oportunidade de "correr" e aproveitei para conferir. Talvez, participar seja a palavra mais adequada. Grande parte do tempo a gente não corre. Foi uma prova bem divertida. Parece que tinha 15 obstáculos pelo caminho. Pneu, cercas, arame farpado, lama, toco de madeira. Enfim, tinha de tudo para o pessoal se sujar de uma maneira que quase daria perda total em roupas e tênis. Felizmente, uma lavação boa resolveu o problema.

A prova foi no Sapiens Park, na praia de Canasvieiras, em Florianópolis. Pouco antes da chegada, havia um staff com uma mangueira jogando água em quem chegava. Era uma forma de limpar um pouco a sujeira. Depois, ainda pudemos voltar lá e nos lavar mais um pouco. No local, também tinha um lugar para quem quisesse tomar banho. Era uma prova para se sujar mesmo. Fui preparado para isso e levei tudo reserva, já pensando no caos que seria o depois da prova. Aproveitei que o tênis e a meia eram bem velhos e rasgados e joguei fora.

É o tipo de corrida que acho que todos deveriam fazer ao menos uma vez, tipo a corrida vertical, para ver como funciona e se gosta. Não pretendo mais fazer nenhuma corrida vertical. Já essa corrida de obstáculos, até cogito participar de novo. Foi menos pior do que pensei que seria. Achei que teria muito mais dificuldade para vencer alguns obstáculos. Fui sem objetivo nenhum de tempo e posição. Só completar e me divertir. Se possível, passar por todos os obstáculos com sucesso. E assim fiz. Mais uma manhã de sábado muito normal na minha vida.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

5ª Corrida Rústica Vale das Graças Angelina

Estou atrasado com os relatos de corrida. Tão atrasado que nem um relato completo vai ser. Uma passada por cima de como foi a corrida e já está bem bom. Chegou a vez da 5ª Corrida Rústica Vale das Graças Angelina. Não pude ir ano passado devido à Corrida Monumental, em Porto Alegre. Não poderia faltar em 2013. A corrida de Angelina é quase um fechamento de ano, uma corrida de confraternização, onde 99% dos amigos que correm vão. Cidade tranquila, longe da capital (mas nem tanto) e com um percurso com subidas e descidas que deixam a corrida interessante.

Por causa da vaquinha para Buenos Aires que fizemos no POR FALAR EM CORRIDA, acabou surgindo no grupo Loucos por Corridas no Facebook a ideia de eu correr de fantasiado de vaquinha caso nós tivéssemos sucesso na nossa arrecadação. De um jeito ou de outro, conseguimos uma quantia que ajudou a viabilizar a viagem. Feita a viagem e a Maratona de Buenos Aires, chegava a hora de dar um jeito de montar uma fantasia de vaquinha para cumprir a promessa. A vergonha é passageira, mas falar o que se promete é para sempre. As fotos provam isso.

Idas e vindas, procuras e tal e finalmente a fantasia tomou forma. Lá fui eu, com a fantasia na sacola. Pouco antes da largada, vesti a roupa e comecei a chamar atenção. Não gosto disso, mas era inevitável. Tirei algumas fotos e arranquei algumas risadas. Ainda faltava o principal: correr. Com essa fantasia que está no post mais embaixo. Por sorte, não foi um dia quente. Estava nublado e ficou só na ameaça de chuva. Durante a corrida, até os 2 km fui tranquilo. Depois, senti cansaço nas pernas pela falta de treinos em morro e muito calor.

Angelina é uma cidade pequena e o percurso é o básico nessas condições. Sai da praça da cidade, vai para um lado, volta, vai para o outro e chega na praça. Aproximadamente 10 km. Desta vez, fui bastante aplaudido e incentivado. E alvo de algumas piadas, de crianças e pessoas em bares. O tempo ficou na casa dos 51 minutos, bem razoável para quem correu fantasiado. Aprendi que nunca devo prometer algo para o que existe a mínima chance de dar certo. Talvez prometer coisas menores. No fim das contas, foi algo diferente, divertido e que me rende comentários até hoje.

domingo, 10 de novembro de 2013

Golden Four ASICS Brasília

Correr tem me proporcionado conhecer muitas cidades. A Golden Four ASICS em Brasília foi mais uma dessas corridas que me fez conhecer uma nova cidade. Esta foi minha última prova forte do ano, com algum objetivo. Sei que a Golden Four tem esse mote e, mesmo sem muito treino, fui pensando em um tempo bom. Recorde seria muito bom, mas muito improvável. Em Brasília, fui muito bem recepcionado, tanto pela minha tia que apareceu de surpresa no aeroporto quando pelo Danilo Confessor, grande amigo das corridas.

Para não ser tão sucinto, tenho que agradecer a minha tia e ao Danilo. A primeira por ter me hospedado e ajudado nos transportes e alimentação. Economizei uns 200 reais nisso tudo, sem hotel e restaurantes. O Danilo por ter se disposto a me buscar no aeroporto e ainda me levar na expo. Fez ainda melhor: desviou o caminho e me mostrou por onde passaria o percurso, dando as dicas das subidas e descidas. Saibam vocês que o Danilo Confessor é das pessoas mais prestativas e simpáticas que vocês podem conhecer.

Agradecimentos à parte, vamos ao que não importa tanto: minha participação. Já conhecedor das descidas e subidas, larguei forte para ver até onde aguentaria. Fui bem até os 10 km, passando com 48'30'' mais ou menos. Os problemas, no entanto, começaram lá pelo km 9. A subida tão anunciada e comentada apareceu. E, realmente, na ida, descendo, nem parece que é descida. A volta, porém, percebe-se claramente que era uma descida e agora é uma subida. Subida bem leve, nada íngreme, mas muito constate.

São aproximadamente 5 km subindo. Isso vai minando as pernas. As minhas pernas, pelo menos. Consegui manter um ritmo razoável. Quando a subida terminou, na metade do km 14, achei que ia deslanchar, ou pelo menos voltar ao ritmo antigo. Que nada! Não tive força, condicionamento ou coisa do tipo para aproveitar as descidas. Acredito que errei ao não pega água no posto do km 15, que estava antes do km 15. Achava que teria outro, mas o próximo só veio no km 18. Esses 3 km sem água para refrescar acabaram comigo.

Foram meus quilômetros mais altos. Somando-se a essa falta de água, o sol estava castigando. Desde a largada, mas ficava cada vez pior. Não sei se pegando água teria ajudado. Acredito que seria menos pior. Os últimos 6 km foram sofridos. No km 20 ainda apareceu uma dor na perna esquerda que me fez diminuir o ritmo. Nesse momento, já estava tentando um sub 1h50', mas essa dor deixou tudo em aberto. Não sabia que tempo faria. Nos 500 metros finais acelerei o que foi possível e fechei a prova em 01h50'14''.

Sobre hidratação, relógio e afins. Não tomei gel. Tomaria no km 12, mas preferi focar na subida. Pensei em tomar no 15, mas me confundi e fiquei sem gel e sem água. Peguei água no km 6, 9, 12 e 18. Tomei um mínimo gole em cada, mas o objetivo maior era me refrescar. Corri com o Garmin do meu primo, que me emprestou. Fui com o autolap desativado. Eu apertava no lap a cada placa. Foi uma forma mais real de medir meu desempenho. Curioso que só 2 placas deram a distância de 1 km entre uma e outra.

Corri 3 etapas da Golden Four. Apesar de falarem que Brasília é propícia para recordes, penso que a subida constante de 5 km não contribui tanto para isso. Li vários relatos do pessoal que sentiu nessa parte da prova. Link do Garmin. Das 3, o melhor percurso me pareceu a de Porto Alegre, mas a de São Paulo também foi muito boa. A de Brasília vem logo atrás. Quem quiser fazer meia maratona para 2014, pense na Golden Four. Vale a pena. Eu, daqui, entro em recesso de provas. Correr agora é para se divertir. O foco é no descanso e no treino de base.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Mini Maratona Santos Dumont

Uma semana depois da Maratona de Buenos Aires, fui participar dessa prova gratuita que acontece na Base Aérea de Florianópolis. Não é um lugar com acesso liberado. Então, sempre que possível, tento correr. Ainda mais de graça. Bem convidativo. O percurso é o mesmo de sempre, dentro da Base. Os primeiros quilômetros com subidas e descidas e depois tudo plano, tão plano e sem nada que chega a ser chato. Parece que não termina nunca. É muito fácil ficar sem referências, o retorno demora muito para aparecer.

Queria fazer um teste de velocidade depois da maratona. Talvez não devesse ter tentado correr tão forte, já que tinha feito só duas rodagens leves na quarta e na sexta, mas tentei mesmo assim. Não deu muito certo. Fiz a parte do morro bem e no plano queria manter a média abaixo de 5 min/km. No fim, não deu 10 km como nunca dá e eu não consegui ficar com o ritmo planejado. Terminei com 5'05'' de média, mas satisfeito com o que foi possível fazer. Com meus treinos capengas, não daria para conseguir coisa muito melhor.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Maratona de Buenos Aires

Relato não tão resumido e em tópicos sobre a Maratona de Buenos Aires e minha participação.

Ruas planas e largas.
Exceto entre o km 7 e 10, mais no centro da cidade, onde as ruas são mais estreitas e havia carros estacionados.
Notei duas leves subidinhas, no km 7 e no km 35.
Percurso ideal para recordes.
Passamos por várias atrações turísticas da cidade.

Não me preparei tão bem quanto gostaria.
O maior longão foram 32 km na Maratona de Santa Catarina.
Os longões até não precisavam ser tão longos, mas os treinos do meio de semana ficaram capengas.

Corri a maratona sem relógio, na sensação de esforço.
A saga do Garmin ainda não teve fim.
Sonhava com um sub 4 horas, mas sabia ser improvável.
Foi. Terminei a maratona de 04h20'44''.
Fiz a meia em 1h59'28'', dentro do esperado. A metade final que não foi no mesmo nível.
Não foi ruim, mas podia ser melhor.

Corri sem parar até o km 30, quando fui ao banheiro.
Voltei a correr e fui até o km 35.
Até o km 29 o tempo passou incrivelmente rápido. Nem senti a prova.
Depois do km 35, intercalei corrida e caminhada até pouco antes do km 41.
Dali em diante corri até o fim.
Havia marcadores de ritmo. Vi os de 6 min/km e 6'15'' min/km.

Largada cedo, 07:30. Sem tumultos.
Tempo nublado, com leve garoa. Temperatura podia ser mais baixa, mas estava bom.
Depois de 3 horas de prova, saiu um sol forte.
Demorei 6 minutos para passar no pórtico.
A fila do banheiro me atrasou.

Em várias partes do percurso, música tocando.
Cover do Elvis Presley (não vi, mas ouvi), cover dos Beatles, dois shows de tango, cover do Michael Jackson e do Psy.
Exceto o Psy, todos até o km 15. O Psy estava no km 35.

Havia hidratação a cada 5 km.
No regulamento dizia que haveria a cada 5 até o 25º km. Depois, seria cada 2,5 km.
Não aconteceu isso. Do km 30 ao 35 e do km 35 ao 40, sem água para jogar no corpo, é complicado.
A água em Buenos Aires é MUITO RUIM. Parece soro.
Havia também frutas (bananas e laranjas) no km 21, 30 e 35.
Postos de isotônico intercalados entre os de água, geralmente uns 2 km depois.

Foram mais de 7 mil concluintes.
As provas na Argentina, acredito, ainda estão longe das dos Estados Unidos.
O que vi lá, porém, foi bem superior ao que vi nas maratonas no Brasil.
Mais população nas ruas, staffs alentando, cantando músicas, batucando.
Não havia muita gente na parte mais perto do porto.
Fora isso, sempre tinha algumas pessoas pelo percurso.
Sempre animavam quem passava.
NO TROTECITO, SOLO NO PASSITO.

Da minha parte, vou parar com as maratonas por um tempo.
O treino para a maratona é muito sofrido. Para melhorar o tempo é mais sofrido ainda.Mal treinado, só para passear e concluir, não é algo que me deixa satisfeito atualmente.
Quando houver uma próxima maratona, não sei quando, certamente não será no Brasil.
Nem precisa ser uma das Majors, sendo nos EUA e Europa já vai servir.
Esse assunto fica para bem depois.

Quero focar nas distâncias menores, começando nos 5 km e chegando na meia.
Novos recordes pessoais me interessam.
O próximo desafio, último do ano, é a Golden FOUR ASICS Brasília.
Depois, folga e recomeço de treinos em busca da felicidade.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Corrida Pela Paz 2013

No último domingo, 6/10, aconteceu a 6ª edição da Corrida Pela Paz. Participo desta prova desde 2009. Já são, portanto, 5 participações seguidas. É uma corrida que tem uma boa causa, arrecadação de alimentos, inscrição muito barata, mas não evolui, não melhora. E, não bastasse isso, tal qual 2011, este ano choveu demais no fim de semana da corrida e ela foi adiada em duas semanas. Até a retirada do kit foi tudo tranquilo. O problema se deu mesmo no durante e depois da corrida. Problemas, aliás, que se repetem ano e ano.

Usei a prova como último treino mais forte antes da Maratona de Buenos Aires. Inscrevi-me na prova de 10 km e corri na sensação de esforço, sem relógio. O objetivo era um sub 50, correndo tranquilo, sem exagerar. Fiquei muito surpreso ao passar a linha de chegada e ver o cronômetro da prova com menos de 44 minutos. Mesmo sabendo que não havia corrido 10 km de fato, dei um sprint e me esforcei para ser um sub 44. De fato, fui sub 44, mas não nos 10 km. De acordo com GPS dos amigos, corremos entre 9,13, 9,14 e 9,17 km.

Ou seja, não deu 10 km. E não é um erro pequeno. É MUITO grande. Mesmo sem GPS para comprovar, ainda não estou no nível de fazer 10 km em 44 minutos sem sofrer. Nunca fiz 10 km em 44 minutos. Fiquei sabendo que a prova de 5 km tinha algo em torno de 4,85 km. Outro erro. Na Beira Mar de Floripa, não conseguir medir a distância correta é inadmissível. Se não consegue aferir oficialmente, pega um GPS, vai lá e mede. 5 km de ida e 5 km de volta. Em nenhuma vez que corri a distância deu perto de exata. Ou faltam ou sobram metros.

Fora que a premiação foi desorganizada e demorada. Terminou perto das 12:30, sendo que a corrida acabou antes das 10 horas. Muita bagunça. Faltou também tapete de controle de chip nos retornos. Enfim, tem muita coisa para melhorar. Meu tempo final ficou em 43'42'' e o ritmo foi de 4'47''. Faltaram metros, mas gostei do tempo e do ritmo. Preciso fazer algo em torno de 4'44'' para o recorde na Golden Four, mas isso é coisa para novembro. A expectativa do momento é participar da Maratona de Buenos Aires no próximo domingo, 13/10.

sábado, 7 de setembro de 2013

Agosto 100%

Objetivo cumprido. Meio comprido. Um tanto extenso. Como vocês podem ver na imagem acima, corri em todos os dias do mês de agosto, conforme planejado. E ainda emendei com os últimos quatro dias de julho, que acabou deixando o calendário do Garmin esteticamente bonito, totalmente preenchido. O Guilherme chamou de Schedule Art. Pareceu-me um termo adequado. Além desses 35 dias, fiz o 36º dia seguido correndo pouco mais de 24 km no domingo, dia 01/09. O dia de folga veio, enfim, na segunda-feira.

Corri 252,78 km em agosto. Nos 36 dias seguidos, 318,24 km. A maioria dos treinos foi de corridas leves e confortáveis. A parte de correr foi até fácil. O difícil mesmo era acordar todo dia e correr. Às vezes, nem tinha muita vontade, mas tinha um objetivo. Em quatro oportunidades, corri na chuva. Uma delas com MUITA chuva. O objetivo de 100% em agosto foi o que me fez sair de casa. Disciplina é a palavra, sempre vencendo a falta de motivação.

Depois dos 36 dias, voltei à normalidade, com dias de folga vez ou outra. Correr todo dia não é difícil, mas é um baita desafio. Queria fazer ao menos uma vez e fiz. Não pretendo repetir tão cedo. Talvez nos treinos de base, talvez. Descanso também é treino.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

31 em agosto

A ausência de postagens não significa que estou parado. Significa, sim, que não participei de mais nenhuma corrida desde a Maratona Beto Carrero e estou com a maior preguiça do mundo de escrever sobre assuntos aleatórios relacionados com minha rotina de treinos. Hoje, enfim, tomei coragem. A preguiça ainda está aqui. Talvez o texto tenha dois parágrafos, se muito. Continuo correndo, lendo os posts e eventualmente comentando em alguns blogs. Como ainda não voltei para Floripa, tive que inventar um objetivo para ficar em movimento.

Decidi, portanto, correr todos os dias do mês de agosto. Por enquanto, tudo certo, inclusive em dois dias de chuva e vários de frio. Ainda tem o bônus dos 4 últimos dias de julho. Ou seja, estou correndo todos os dias desde 28/07, quando fiz a Golden Four SP. 27 dias consecutivos correndo é um novo recorde na minha trajetória. Posso dizer que é um baita desafio. Por vezes, tudo dá errado e correr pelo menos 40 minutos não é tão simples. Não sei bem quando a brincadeira vai terminar, mas quero fechar agosto 100%. Faltam só mais 8 dias.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Maratona Beto Carrero

Sempre tive vontade de participar dessa prova, mas o preço e as datas nunca ajudavam. Este ano o preço continuou meio caro, mas, como consegui uma dupla, o Eduardo, e não tinha nada de corridas nessa data nem depois, decidi correr. A Maratona Beto Carrero pode ser feita em dupla, quarteto e octeto. São oito voltas no mesmo percurso, de quase 5 km. A exceção fica por conta da primeira volta, que é maior, com pouco mais de 6 km. Decidimos correr revezando de fato, cada um faria uma volta de cada vez, sem dobrar o percurso.

Era uma forma de esperar menos e não sentir tanto o frio. Esse foi um dos motivos. O outro era que o Eduardo ainda está meio machucado, meio ruim, com dor na perna depois de um tempo correndo. Correr 5 km parecia uma melhor alternativa, tanto para ele quanto para mim, que poderia correr mais forte no começo. Quando montamos a dupla até tínhamos alguns objetivos melhores de tempo, mas minha falta de treino e a lesão dele mudaram os planos. Colocamos como tempo limite sub 3h30'. Parecia bem razoável e alcançável.

Por causa da perna do Eduardo, fiz a primeira volta, que era maior. Consegui terminar abaixo de 30 minutos. Na terceira volta ainda fiz um ritmo bom. Já na quinta volta senti um pouco o cansaço e as dores, que vieram com tudo na sétima e última volta. O que começou com 4'46'' e 4'41'', terminou em 5'13'' e 5'30''. Na última volta eu só queria terminar logo. Não aguentava mais ver a mesma coisa. O vento muito forte e muito frio atrapalhou em alguns pontos do percurso, mas muito mais no posto de troca, quando tínhamos que ficar esperando.

O Eduardo vai contar melhor a participação dele no próprio blog, mas posso adiantar que fez a segunda volta sem dores e em um ótimo tempo. Na quarta, avistei ele de longe no kartódromo e percebi que a dor tinha aparecido. Fiquei meio receoso de ter que dobrar algum percurso ou fazer o resto sozinho porque já estava sabendo que minhas pernas não estavam mais correspondendo. Felizmente, o Advil e sei lá mais o que ajudaram o Eduardo a fazer a sexta e oitava volta em um tempo ainda bom de acordo com as condições, em ritmo constante.

Terminamos a prova em 03h23'06''. Tudo bem que a soma de todas voltas não deu 42,195 km, mas foi legal mesmo assim fazer sub 3h30'. Ficamos em 150 de 337 no geral e em 29 de 48 nas duplas masculinas. Não foi ruim, não foi excepcional, mas ficou de bom tamanho. Correr pelo parque do Beto Carrero foi uma experiência muito divertida. Não estava esperando grande coisa da prova e me surpreendi positivamente. Exceto pelo vento, tudo certo. De repente, volto em 2014. Se voltar, espero estar em melhores condições.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Golden Four ASICS São Paulo

Nem sempre sai tudo do jeito que a gente planeja. Queria correr a Golden Four de São Paulo em menos de 1h40'. Não deu. A largada cedo, o clima perfeito, a prova ideal, tudo conspirava a favor, mas não foi. Passei o domingo meio frustrado comigo mesmo. Várias coisas para pensar, onde errei e tal, mas, a despeito dos treinos capengas e tal (estava assim também na Golden Four Porto Alegre, então não justifica), o fato é que não era o dia. Nem de sub 1h40', nem de recorde. No dia, durante a corrida, é muito desanimador perceber isso, mas faz parte.

Corri novamente sem relógio, me baseando no cronômetro a cada 2 km que a organização da prova disponibiliza. Infelizmente, quando passei pelo km 14 e pelo km 18, os cronômetros estavam apagados. Minha referência sumiu. Comecei a prova bem, mas passei os 10 km acima do esperado (48'30'') e os 12 também, com 58 e alguma coisa. O km 14 fiquei sem saber, mas no 16, passar com 1h18' e tanto me desanimou demais. Fiz os 4 km entre o 12º e o 16º km em pouco mais de 20'. O sub 1h40' e até o recorde começaram a se despedir de mim.

Contas feitas e desânimo estabelecido, adeus corrida. Como estava sem relógio, não sei bem quais foram as parciais, mas corri me arrastando. Terminei a prova com o tempo líquido de 1h46'45''. Demorei 28 minutos ou mais para fazer 5 km. Só aí já dá para ter ideia do desastre no final. O pior é desanimar e diminuir a velocidade. Depois não tem jeito de voltar a correr rápido e ainda começam a aparecer dores do trote. Mantivesse o ritmo, fecharia a corrida em sub1h45', no mínimo. No entanto, sem sub 1h40' e sem recorde, não consegui fazer mais força.

A prova em si foi ótima, eu é que não fui tanto. Acontece. Foi minha pior corrida do ano. Não pelo tempo em si, que ficou razoável, mas pelo desempenho sofrível nos últimos 5 km. Todas as outras corridas que tinha objetivo de baixar tempo, consegui os recordes. O que tirei de bom da prova foi que o sub 50 nos 10 km  já sai naturalmente. Agradecimentos especiais aos meus tios que me buscaram no aeroporto sábado e ajudaram no deslocamento pela cidade. No mais, recomendo a Golden Four ASICS. Em tudo dando certo, estarei em Brasília.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Programando

Defini alguns objetivos, algumas provas, mas, mesmo com tudo definido, não estou de todo animado. Treinar em Jaraguá está muito difícil. Estou dando meus jeitos, na última semana fiz intervalados e tiros, mas sinto que não chego perto dos treinos de qualidade da Beira Mar. Tudo bem que podiam não ser tão bons assim, mas eram melhores do que os atuais.

Se tenho objetivos, que ao menos me agarre a eles para continuar correndo. Treinar é complicado, mas correr eu consigo, de 5 a 6 vezes na semana. Quando a gripe deixa, sai o longão no fim de semana para lembrar da maratona e das meias que estão por vir. Mudanças podem acontecer, mas, por enquanto, este é o calendário das minhas próximas corridas:

  • 28/07 - Golden Four ASICS São Paulo;
  • 03/08 - Maratona de Revezamento Beto Carrero (dupla com o Eduardo);
  • 22/09 - Corrida Pela Paz NO DROGAS (10 km);
  • 29/09 - Maratona de Santa Catarina (prova de 10 km);
  • 13/10 - Maratona de Buenos Aires;
  • 27/10 - 6ª Meia Maratona de Pomerode;
  • 03/11 - Golden Four ASICS Brasília;
  • 30/11 - 5ª Corrida Rústica Vale das Graças Angelina.

Ainda tem a Corrida e Caminhada Pela Cura dia 11/08, a Corrida e Caminha McDiaFeliz dia 31/08 ea 1ª Meia Maratona de São José dia 15/09, mas essas ainda estão sob análise e, caso eu vá, será só por diversão, talvez treinar, sem pretensão de tempo.

Das provas listadas mais acima, quero bater o recorde pessoal da meia na Golden Four de São Paulo e depois na de Brasília. O recorde pessoal da maratona será buscado na Maratona de Buenos Aires. Em Pomerode, vou acertar contas com essa meia maratona que viu meu primeiro sub 2 horas, mas também proporcionou uma quebra magnífica ano passado. Nela quero o recorde pessoal da prova, correndo sem sofrer.

No Beto Carrero, eu e o Eduardo estabelecemos um objetivo de tempo final para nossa maratona. Vamos tentar. Terei também duas oportunidades de tentar o recorde pessoal nos 10 km na Corrida Pela Paz e na Maratona de Santa Catarina. O problema é ambas serem com uma semana entre si e pouco antes da Maratona de Buenos Aires. Se não der na primeira, pode ser demais tentar na segunda. Bom, no dia vejo a situação. Por fim, Angelina para comemorar entre amigos todo o ano de corridas que passou.

Ninguém vai poder dizer que não me programei. Falta achar um pouco mais de ânimo. Espero que meu Garmin volte nesses meses e que eu também volte logo para Floripa. Enquanto isso, seguimos correndo (a parte fácil), tentando treinar. A foto acima é uma das mensagens que estavam pelo percurso da Golden Four ASICS Porto Alegre 2013.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Golden Four ASICS Porto Alegre - 01h41'49''

A melhor corrida, em todos os sentidos, que já participei. Essa foi a Golden Four ASICS Porto Alegre. A organização, o antes, durante e depois, tudo correu do modo mais perfeito. Até o clima ajudou. Largamos com 10ºC ou menos. A neblina fez a largada atrasar dez minutos. Estava MUITO frio. Eu, que corri só de regata, sofri nos primeiros quilômetros. No entanto, só fui sentir os dedos das mãos e conseguir flexioná-los depois da corrida e de ter trocado de roupa. Apesar do frio que passei, acredito que tenha sido fundamental para conseguir meu recorde.

O percurso era praticamente todo plano. Apenas entre os quilômetros 19 e 20 havia uma subidinha cruel para os corredores. Hidratação, para quem gosta e precisa, a cada 3 km, sempre com água e isotônico. O melhor de tudo para mim foi um relógio com o tempo da prova a cada 2 km. Como corri sem relógio, foi fundamental para eu ter noção de como estava o ritmo. O tempo marcado era o bruto, mas olhei bem na largada para ver com quantos segundos havia passado o tapete. Foram 23 segundos de diferença, confirmei posteriormente.

Não lembro direito das parciais, mas sei que comecei mais devagar do que deveria e gostaria. Fui melhorar mesmo depois do 4º km. Quando passei no 8º km é que notei que estava melhor. Passei os 10 km com o tempo de 48'21''. Já estava dentro do planejado e aumentando a velocidade. Aliás, o único tapete de controle estava no 10º km. Havia dois retornos e acredito que deveria ter um tapete em cada retorno. Voltando, a cada 2 km fazia as contas do meu tempo. No 14º km, passamos em frente ao local da chegada. Não gosto muito disso.

Até o km 16 mantive a progressão. Quando passei pelo km 18 me assustei. Tinha a sensação de que estava muito bem, rápido, até passei vários corredores, e, pelas minhas contas, foi o pior pace da prova. Coisa de 2 km em 10'40''. Acelerei mais um pouco e voltou ao normal de antes. O último relógio era no 20º km e ele me mostrou o tempo de 1h37'. Já sabia que o sub 1h40' tinha ficado para trás. Tive essa percepção desde quando passei o km 2 para 10 minutos. No 20º km confirmei de vez. Não chegaria nos pacers de balão azul que corriam para sub 1h40'.

De qualquer maneira, acelerei o que deu e o que não deu, não faço ideia do meu ritmo no último quilômetro, mas foi bem rápido. Passei a linha de chegada com o tempo bruto de 01h42'12''. O tempo líquido era um mistério que só fui descobrir no hotel com a mensagem no celular. Sabia que era menos de 1h42', o que estava muito bom. A confirmação veio. Tempo de 01h41'49''. Novo recorde, baixando em exatos dois minutos o anterior da Meia Maratona de Florianópolis em março. A falta de treinos na semana não atrapalhou tanto.

Ainda acho que tenho várias coisas a melhorar. Correr sem relógio foi legal, mas as parciais me ajudaram. Não fosse isso, pelo ritmo que fiz os primeiros 2 km, acho que ficaria longe do recorde. Acho que preciso forçar mais desde o começo, sem medo de quebrar. Durante a corrida, botei em prática o que faço nos treinos, o mínimo uso de gel, água ou isotônico. Só tomei um gel depois do 14º km e foi nesse posto que peguei a única água da prova, mais para ajudar no gel do que por querer. Nenhum isotônico. Acho eles cada vez mais inúteis. 

Corri boa parte da prova com o Wanderlei de Oliveira. Percebi só no final. Depois de pegar a medalha, cumprimentei e falei brevemente com ele. Fiquei mais fã ainda. Por fim, fazer um tempo que sempre me pareceu impossível anos atrás me motivou a voltar aos treinos, para tentar algo melhor na Golden Four ASICS São Paulo (28/07) e na Golden Four ASICS Brasília (03/11) (as inscrições estão garantidas, faltam as passagens aéreas). Estava meio desanimado depois da maratona. O ânimo voltou. Culpa da Golden Four ASICS.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Domingo é Golden Four

Minha primeira Golden Four ASICS será em Porto Alegre. Vamos eu, o Guilherme e a Juliana, sendo que eu e o Guilherme estaremos representando o POR FALAR EM CORRIDA. Minha pretensão na prova é só fazer meu novo recorde mundial pessoal na meia maratona. Uma meia plana, em Porto Alegre, no inverno, parece perfeita. Sendo ainda da ASICS, que faz as meias para serem rápidas, propícias para recordes, é mais perfeita ainda. Treinei muito pouco depois da maratona. Nenhuma distância maior do que 8 km.

Mesmo assim, até que estou em dia com a planilha. Viagens aqui e acolá não vão me permitir treinar até sábado. Correr só no domingo, na Golden Four. Serão três dias sem correr: quinta, sexta e sábado. Espero que consiga o recorde. Um sub 1h40' será bem-vindo também. Vamos ver no que vai dar. Vou correr sem Garmin, sem celular, sem nada. Meu Garmin morreu e não sei quando ele ressuscita, se é que ressuscita. Também não vou lever o celular. A corrida será na sensação de esforço. Quero ter uma surpresa positiva. A resposta vem no domingo.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Circuito de Corridas Unimed - Etapa Florianópolis

Esta corrida apareceu meio de repente, de graça, e eu fui. Corrida noturna, sábado, pelas ruas do Centro de Florianópolis parecia algo irrecusável. Fiquei 5 dias parado depois da maratona. No sábado, dia da prova, fiz um treino pela manhã e corri uns 7 km. Ainda me sentia meio travado e estranho, mas já tinha decidido que a corrida noturna seria no ritmo mais forte que fosse possível. Sabia das subidas e descidas, mas sabia também que tinha escolhido correr o percurso de 5 km. Seria sofrido, mas rápido.

Assim foi. Estou sem Garmin (ele morreu) e corri com o GPS do celular. Diz o GPS que fiz o 1º km a 3'50''. Duvido um pouco, mas pode ter sido perto disso. Era em descida e logo depois da largada. Subindo e descendo, fazendo força, sofrendo, terminei a prova no tempo oficial de 21'38'', com 4'21'' de pace. Faltaram alguns metros para fechar 5 km, mas em termos de pace foi meu recorde. Levando em conta o percurso com altimetria variada, foi muito mais do que o imaginado. Ainda sei correr rápido.

O curioso é que dois dos meus três melhores tempos em corridas de 5 km (ou quase) foram em terrenos com subidas. Um dia no plano bato de vez o recorde. A prova foi muito bem organizada e trouxe um percurso diferente. Aparentemente, não causou grandes transtornos para o trânsito. Disseram que faltou fruta para quem chegou depois. Também achei a medalha meio genérica. Sem data ou referência da prova. Passa a impressão que será a mesma em todas as etapas do circuito. Fora isso, nada mais a reclamar.

terça-feira, 18 de junho de 2013

30ª Maratona de Porto Alegre - 03h59'41''

Juro que faria um relato mais completo do que os últimos. No entanto, rapaz de sorte que sou, perdi todas as atividades do Garmin. O touch screen já vinha com problemas. Apertei em um lugar e fui levado a outro. Por azar, era o de ELIMINAR TODAS AS ATIVIDADES. Ainda bem que tinha a opção de SIM ou NÃO. Apertei NÃO e o Garmin foi no SIM. Perdi o registro da minha melhor maratona. Logo, o relato vai ser bem simples. Aliás, se alguém souber de algum milagre para recuperar dados deletados do Garmin, avise-me.

Pois bem. Sobre a maratona em si. O planejado sempre foi chegar em Porto Alegre e fazer o sub 4 horas na maratona dita mais rápida do Brasil, praticamente toda plana. Cheguei, corri e fiz. Para quem não quiser ler tudo, o tempo foi de 3h59'41'' e consegui o desejado sub 4 horas. Fomos, eu e o Eduardo, de avião, sábado à tarde para Porto Alegre. Chegamos no aeroporto e havia staffs com plaquinhas da maratona, que nos levaram para a van da organização. A van no deixou na retirada do kit e depois no hotel. Diria que foi impecável.

A organização e tudo que envolveu o antes, durante e depois da prova foram excelentes. Nada a reclamar. Sábado à noite comemos massa (nem sei mais se isso realmente ajuda ou não, mas foi mais por rotina e manter o padrão de sempre). Domingo, era bem cedo e frio e estávamos de pé. Sem o vento da noite anterior, mas com o clima frio, coisa de 10, 11 graus. Para correr, perfeito. Até começar, nem tanto. A largada foi extremamente pontual. A dos homens foi até 5 segundos antes. Mais um ponto positivo para a organização.

Dividi a maratona em 8 partes de 5 km. Em cada parte, o objetivo era manter o pace de 5'37'', o que dá 44'56'', o popular 45 minutos. Fui fazendo as contas mentalmente e consegui ser constante até o km 34. Depois, o ritmo caiu. Dor nos dedos do pé esquerdo e cansaço acumulado nas pernas foram os fatores que identifiquei, mais a dor do que o cansaço das pernas. Ainda fechei a sétima parte abaixo do tempo, mas já sabendo que os últimos 5 km da divisão ficariam acima. E, logicamente, ainda tinha mais 2 quilômetros e 200 metros para terminar.

Nas minhas contas, sabia que o Garmin marcaria um pouco a mais. Era normal e esperado. Nunca vai ser preciso. No km 30, já havia percebido que a distância entre o apito do relógio e as placas da organização estavam distantes. Nesse momento, já comecei a olhar o meu tempo de cada quilômetro quando passava pelas marcações. Passei os 32 km com 3 horas e alguns segundos. Ainda tinha uns 59 minutos para 10 km. Seria muito tranquilo se não fossem os quilômetros finais de uma maratona. A partir do km 34, comecei a controlar ainda mais.

O ritmo caiu, mas, lembro bem, ficou entre 5'44 e 5'50''. Era acima dos 5'37'' planejados, mas abaixo da média de 6 min/km. Os segundos que ganhei até o 34º km me deram alguma margem. Então, rodando abaixo de 6 min/km, ainda tive alguns segundos para me ajudar no objetivo final. Passei o km 35, da marcação da organização, com 3h17' ou quase isso. 42 minutos em 7 km era bem possível, mas nunca esquecendo dos 200 metros finais. Já tinha percebido que ia ser no limite dos limites jamais imaginados antes da corrida começar.

Fazendo meus 5'50'' ou pouco menos por volta, fui aumentando essa margem. Passei o km 40 com 3h47', aproximadamente. Minha memória não é tão boa (até por isso uso Garmin). Sabia que não poderia caminhar um pouco para aliviar a dor chata dos dedos, nem diminuir muito o ritmo. Estava tudo contadinho. Quando a placa de 42 km foi deixada para trás, o relógio marcava 3h58' e uns segundos indesejados. Eram quase 200 metros. Em treino de tiro é fácil, na maratona não. Acelerei o que deu, controlando o relógio, até perceber faria o sub 4 horas.

O tempo bruto foi de 4h01'39''. No líquido, bem controladinho que estava, foi no limite: 3h59'41''. No fim, pensando bem, nem precisava ter acelerado na reta final. Porém, nunca é bom contar com o ovo na cloaca da galinha. No Garmin deu 38 segundos. Deve ter a ver com o fato de eu ter demorado para ligá-lo na largada. 42,195 metros depois, o novo recorde apareceu. E SUB 4 HORAS. O recorde já estava batido, não teria problemas com ele, mas um recorde de quatro horas e um segundo me deixaria bem decepcionado. Felizmente, deu tudo certo.

Imagina se eu tivesse as parciais do Garmin, o textão que ficaria. Sem informações precisas, acabei exagerando nas letrinas. Bom, para finalizar. No km 25, perdi uns 50 segundos no banheiro, fazendo xixi. A bexiga estava cheia e incomodando desde o 9º km. Não atrapalhou no ritmo, mas no psicológico. Até tentei fazer nas calças mesmo, correndo, mas não saiu nada. Descobri que não consigo fazer xixi ao mesmo tempo que corro. Nem com a bexiga cheia. O km 25 foi meu quilômetro mais devagar e único acima de 6 (6'20'') em toda a maratona.

O resumo de tudo é: exceto nos 50 segundos que parei para urinar, corri o tempo todo e não teria nenhum quilômetro acima de 6 min/km se não fosse a parada no banheiro. O sub 4 horas veio. Fiquei MUITO contente e até meio emocionado. Os treinos, feitos por mim mesmo, deram certo. De um jeito ou de outro, acertei em alguma coisa. Ou não fiz tanta coisa errada. Maratona é sofrida, mas eu gosto. Próximo objetivo é correr o tempo todo mesmo, sem parar no banheiro, e tentar bater o novo recorde estabelecido. Acho que uns 3h58' é bem possível.

Para não falar só de mim, antes de terminar, cabe registrar os feitos dos amigos na maratona. O Eduardo fez o sub 4 horas também (3h52'39''), o José Carlos fez uma das suas melhores maratonas com um ótimo tempo (4h11'39'') e o Eduardo Legal fez um baita tempo e seu novo recorde (3h37'29''). Miguel Nakajima, ouvinte do POR FALAR EM CORRIDA, também correu. Só não sei se o tempo dele foi o planejado. De qualquer forma, para mim parece bom (3h44'04''). Parabéns para eles e para mim. Mais informações, no POR FALAR EM CORRIDA.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Meia de Floripa

O antes dessa prova foi meio desorganizado, com mudança de percurso. Mesmo sem passar pelas pontes, o percurso novo ficou muito bom para fazer tempo. A grande maioria era no plano. Até pensei em correr forte para tentar meu recorde pessoal na meia maratona, acho que seria bem possível, mas preferi continuar com meu planejamento de fazer um treino longo em ritmo confortável, de maratona sub 4 horas, nessa corrida que aconteceu uma semana antes da Maratona de Porto Alegre.

Quis usar a prova mais como um treino. Fiz exatamente o que faço no treino. 21 km sem água e sem gel, correndo em ritmo normal. A única coisa que precisava fazer era fechar a prova em sub 2 horas. Nos longões de 30 km, fiz a meia em 1h57' mais ou menos. Trabalhava com esse número e com o pace de 5'37''. Na corrida, não aconteceu bem assim. Perdi tempo no começo porque era muita gente e exagerei no segundo quilômetro. Depois, consegui manter um ritmo mais estável. Uma vez abaixo de 5 e nada acima de 5'37''.

Ainda assim, oscilava um pouco. Estava sozinho no meio da multidão. Na corrida a gente sempre se empolga. Não conseguia manter um padrão. Por sorte, encontrei a Maristela no km 6 e vim correndo com ela até o km 18. Esses 12 km foram os mais constantes da minha meia maratona. No últimos dois quilômetros, resolvi acelerar o passo para ver como seria a chegada. 20º km em 5'15'' e 21º km em 4'31''. O resultado final foi de 1h55'54' e ficou dentro do esperado. Agora é pensar em Porto Alegre. É logo ali.

sábado, 1 de junho de 2013

3ª Meia Maratona de Balneário Camboriú

Tardo, mas não falho. Ou quase. Demorei mais para escrever este post do que para correr a 3ª Meia Maratona de Balneário Camboriú. Até tenho algum tempo, mas sempre fico com preguiça de escrever. E até de comentar blogs alheios. Só leio. A leitura continua em dia. Estou preferindo ler e correr. Está dando mais resultado. Serei conciso, na medida do possível (vou me esforçar), neste texto. Informações básicas, mas específicas sobre mim. As impressões gerais da prova estão no POR FALAR EM CORRIDA #31.

Sobre a prova, tinha três objetivos, conforme o último post. Consegui o recorde da prova e o sub 1h45'. E quase deu recorde pessoal. Com Morro da Rainha e tudo no caminho. Faltaram 18 segundos. A corrida inteira na sensação de esforço, sem olhar para o Garmin, mesmo com ele apitando a cada quilômetro. Analisando depois, só corri o 1º, 6º, 7º, 9º, 10º, 15º e 16º km acima de 5 min/km. Fiquei meio surpreso com tantas parcias abaixo. O clima ajudou bastante. Acho que meus treinos também. E tenho explicações para cada quilômetro citado.

No 1º km, a largada é bem cheia, congestionada e a avenida não é tão larga. Ainda assim, fiz em 5'01''. No 6º e 7º, era a ida do Morro da Rainha. 5'09'' e 5'06'', respectivamente. Mais rápido do que imaginei. Não caminhei em nenhum instante, mesmo nas duas subidas. No 9º e no 10º km fiz em 5'03'' e 5'04'', quando estávamos já na Praia Brava, em Itajaí. Pensei que estava muito devagar e desanimei nessa parte da prova. Achei que estava correndo a 5'20'' ou mais. Percebe-se que eu não me conheço muito bem ainda.

Por fim, no 15º e 16º km, a volta do Morro da Rainha e 5'23'' e 5'02'', sendo o 15º km o mais lento de toda a corrida. Vale ressaltar que nas descidas aproveitei o que foi possível para recuperar o tempo perdido na subida. Tomando todo o cuidado do mundo com a pista molhada. Parece que deu certo. Melhorei o tempo de 2012 em 5'11' (antes era 1h49'17'')'. A largada na Barra Sul é muito melhor, pois as subidas ficam no meio do percurso e dá para recuperar no plano. Ah sim, meu tempo, se interessar a vocês, foi de 1h44'06''.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Não é prova alvo, mas de repente...

No próximo domingo, dia 19 de maio de 2013, participarei de 3ª Meia Maratona de Balneário Camboriú. Fui em todas as edições. 2011 na prova de 5 km e em 2012 na meia. Em 2013 vamos na meia de novo. Foi em 2011, em Balneário, que decidi que deveria correr uma meia maratona. Vi tanta gente fora de forma, sem porte de corredor, todos eles correndo os 21 km. Senti que era possível eu também conseguir, com algum treino e falta de noção. Àquela época, não estava preparado nem para correr 15 km. No fim, fiz os 21 km da Meia de Floripa em junho.

Sobre a corrida de domingo: os objetivos estão bem claros e definidos. Vou correr no ritmo mais forte possível, mas sem olhar para o relógio. Vou fazer a meia toda sem prestar atenção aos sons do Garmin a cada 1 km. Vai ser na sensação de esforço, no maior esforço possível. Como vou correr sem noção de tempo, não sei o que vai acontecer, mas tenho três planos. Melhorar o tempo de 1h49'17'' de 2012, conseguir o sub 1h45' e, o sonho mais distante, melhorar o recorde pessoal de 1h43'49'', mesmo com o Morro da Rainha.

Meus treinos estão se desenvolvendo da maneira mais ou menos prevista. A Meia Maratona de Balneário Camboriú não é prova alvo. É apenas mais uma etapa rumo à Maratona de Porto Alegre. Como estou mais treinando do que participando de corridas, quero aproveitar a oportunidade para testar minha velocidade nos 21 km até onde for possível. Vou tentar fazer o ritmo mais rápido que puder, mas sem olhar para o relógio não sei bem o que vai sair. Não é prova alvo, mas de repente pode ter alguma coisa boa no tempo final. Ou não.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Track & Field Run Series Beiramar Shopping - 45'46''

Comecei a correr por saúde, vontade de fazer algum exercício físico. Aí, percebi que podia correr mais rápido, podia melhorar meus tempos. E, agora, já não sei se corro pela saúde. Ou só por causa dela. Acho que é também por isso, mas o principal, no momento, é a busca por correr mais rápido e fazer novos recordes pessoas enquanto for possível. O foco atual é o sub 4 horas na Maratona de Porto Alegre. Estou treinando só pensando nisso. As corridas que entram no calendário são todas meios para o fim maior, dia 16/06.

Apareceu, então, uma prova do circuito Track & Field, que eu até tinha o objetivo de participar desde o começo do ano, buscando o sub 45 nos 10 km, como está descrito neste post de janeiro. Aí, apareceu a Maratona de Porto Alegre e o as coisas mudaram um pouco. Aumentei o volume e esqueci, por enquanto, os treinos específicios para as provas curtas. Felizmente, aumentar o volume propicia, de um jeito ou de outro, melhora na performance. E, depois desse prólogo todo, vamos ao que interessa, que é a Track & Field Run Series.

No sábado, aconteceu o Mountain Do Praia do Rosa. No entanto, entre correr 18 km no meio do mato ou correr 10 km forte no asfalto, sempre vou escolher o asfalto. Assim foi feito. Largada às 07:30 e só não foi o clima perfeito porque tinha sol. Nublado estaria ideal. Meu objetivo era o sub 45. Sabia que não ia dar, mas ia tentar para, pelo menos, dizer que tentei. Queria me testar, finalmente, em um corrida de 10 km. A última havia sido dia 02/09, na mesma Track & Field, só que no Shopping Iguatemi e não foi nas melhores condiçõs.

Chegou o dia e eu fui. A largada aconteceu pontualmente e o começo foi meio afunilado. A largada em frente ao Beiramar nos levou para a Beira Mar e enfrentamos um S que segurou o ritmo no começo. Depois, foi só pegar a Beira Mar Norte e sua planitude. Comecei tentando o sub 45, Fiz 4'35'', 4'25'' e 4'26''. Até o 3º km estava abaixo. Foi só. Vieram os outros quilômetros e as parciais mais altas (4'38'' e 4'41''). Melhorei no 6º km (4'29''), mas foi só (7º, 8º e 9º em 4'36'', 4'39'' e 4'43''). No último, tentei o sprint final e só saiu um 4'31''.

Terminei a corrida com 45'46'', novo recorde pessoal. Feliz pelo tempo, mas não totalmente porque o sub 45 não veio. Sabia que não viria, mas achei que pudesse me surpreender. Desde os 47'57'' nos 10 km iniciais da Meia Maratona de Florianópolis pensava ser possível melhorar o tempo. Um ano depois, novo recorde pessoal nos 10 km. Sem treinos muito específicos. Ainda vou tentar o sub 45. É possível, mas não é fácil. Percebi isso ontem. Saiu um sub 46. Enquanto não sai o sub 45, comemoro o 45'46'', a junção dos dois sub envolvidos na história.

Resultado:
  • Geral: 38º de 393
  • Masculino: 36º de 279
  • Categoria 25/29 anos: 4º de 39

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A conversa de sexta e os 10 km

A tarefa de escrever uma vez por semana não está sendo das mais fáceis, mas cá estou eu tentando, entre um treino e outro. Começando pelo que foi importante. Na última sexta-feira, estivemos eu e o Guilherme Preto (Correr Vicia), no hotel Majestic, em Florianópolis, na retirada de kit do 18º Revezamento Volta à Ilha. Não participamos da prova. Nosso objetivo ao ir para o evento era entrevistar o Sérgio Xavier, diretor da Runner's Brasil, para o POR FALAR EM CORRIDA, nosso podcast de corridas de rua.

Lembramos que ele estaria em Florianópolis e entramos em contato via Twitter. Ele foi muito solícito e gentil e se dispôs a passar uma hora do seu tempo falando conosco. Ótima conversa. Toda a entrevista estará no POR FALAR EM CORRIDA #27. No fim, deu uns 30 minutos de entrevista gravada, fora o antes e o depois. Encontrar o diretor da Runner's Brasil!!! Ainda conversamos com o Danilo Balu e com o presidente da Asics, Giovani Decker. Foi uma sexta-feira muito legal, diferente e que eu nunca esperava que fosse acontecer.

Por fim, os 10 km. Domingo haverá a Track & Field Run Series Beiramar Shopping. Vou correr na distância de 10 km e vou tentar alguma coisa abaixo de 50 minutos. Se der. O objetivo era o sub 45. Pode até vir, mas acho bem difícil, devido aos treinos para a maratona. Nem sei em que condições vou correr. Só sei que o percurso é plano e tem duas voltas de 5 km e a largada é cedo, às 07:30. A sexta corrida do ano vem aí. E eu vou lá. Participar, correr, tentar fazer um tempo razoável e voltar aqui para contar como foi.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Aumentando a quilometragem

De 3 em 3 km, o longão vai aumentando. Sábado passado, pela primeira vez desde a Maratona de Santa Catarina, corri 28 km. Um pouco mais até. Foi o treino mais longo desse período. Optei por um rota alternativa, fazendo um circuito onde não repetia as ruas, embora pegasse algumas subidas. Nas minhas contas, foram 9 subidas. Talvez mais. O objetivo do longão era rodar os primeiros 20 km confortável e progressivo, sendo que elegi os km 6, 12 e 18 para acelerar e tentar fazer um ritmo de maratona sub 4 horas.

O tempo no sábado não foi muito gentil com os corredores. Muito vento. Até acordei às 6 horas da manhã, mas cheguei a pensar em ficar na cama mais um pouco. A Maratona de Porto Alegre me convenceu do contrário. Os primeiros 5 km, com os morros do Abraão e Coqueiros e com o vento, foram mais devagar do que o pretendido. Serviu para aquecer. Depois, o ritmo até que se manteve dentro de uma normalidade. Fui levando desse jeito até o 20º km. A partir daí, dos últimos 8 km, o objetivo era rodar abaixo de 5'40''.

Não estava sentindo dores ou incômodos, mas o cansaço já estava chegando perto das minhas pernas e começando a se apresentar. Correr 20 km e não cumprir o objetivo não era cogitável. O 22º e 23º foram acima porque ainda peguei umas subidas. Ainda escapou um segundo no 26º km (5'41''), mas, no geral, a média dos últimos 8 km foi de 5'35'', o que me deixou satisfeito. Depois de 22 km e 25 km, os 28 km foram tranquilos. Talvez esteja me acostumando com o sofrimento. Talvez. Vou continuar assim que está funcionando.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Longo caminho

O ano começa e tudo está devidamente planejado. Corridas, meias, maratonas, objetivos. Tudo. Aí chega uma promoção de passagens de avião e muda tudo. Tudo. Foi assim, de repente, meio sem querer, que decidi participar da 30ª Maratona de Porto Alegre. O Eduardo trouxe a boa notícia da promoção, hesitei um pouco, mas não consegui rejeitar essa ideia. Comprei as passagens e dia 16/06 terei mais uma maratona para tentar o sub 4 horas. Por enquanto, só as passagens estão compradas. A inscrição ainda não foi feita.

Dessa vez, porém, estou fazendo um treinamento que julgo adequado. Mais adequado, penso. Fiz a base durante janeiro e boa parte de fevereiro. Incluí vários treinos de rodagens, corro quase todos os dias e tenho as devidas folgas. Os resultados estão aparecendo. A Meia de Florianópolis foi sub 1h45'. Os treinos de tiro estavam muito bem. E, nas últimas duas semanas, rodei 22 km e 25 km sem sentir tanta dificuldade. O próximo passo é fazer 28 km e ver se o corpo aguenta o ritmo. Esse sub 4 horas não vai ser fácil.

O treino de 25 km, o último longo que fiz, e mais longo do ano até agora, foi tranquilo. Comecei em ritmo confortável nos primeiros 9 km e tentei manter abaixo de 5'40'' min/km depois. Por que 5'40''? Porque é a média que vai garantir o sub 4 horas na maratona, mesmo com as marcações a mais do GPS. O mais legal foi ter fechado a média geral do treino em 5'41''. Acho até que exagerei em alguns quilômetros, indo mais rápido do que deveria, mas estava me sentindo bem. Quero ver o que acontece no treino de 28 km, o que vai doer. Seguimos treinando.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Correndo na Páscoa

Em certos momentos, você fica totalmente ocupado e sem tempo para muita coisa. Aí, você percebe que precisa atualizar o blog, mas antes tem que estudar, treinar, fazer o podcast e tal. Logo, o blog fica esperando a vez dele. Demorou, mas chegou. Dessa vez, é um combo duplo de corridas muito bem resumidas. Só para não dizer que não escrevi nada. As duas corridas do fim de semana  de Páscoa foram a 9ª Corrida Rústica de Bombinhas e a Corrida de Páscoa dos Perebas. O relato abaixo foi dividido em, ó! Que surpresa, duas partes.

9ª Corrida Rústica de Bombinhas

Esta corrida aconteceu no sábado, em comemoração ao aniversário da cidade. Era para ser 10 km, mas foram 9 km. Melhor assim. Correr em Bombinhas é correr em morros e, nesta corrida, foram dois, um na ida e um na volta. Íngremes e sem fim. O tempo começou nublado, choveu e terminou com sol e banho de mar. Minha corrida foi conservadora, tentando acelerar no plano e evitando forçar nos morros. No fim, um surpreendente troféu de 3º lugar na categoria 25-29, entre 5 corredores. Foi uma corrida muito legal, da qual participei pelo segundo ano seguido.

Corrida da Páscoa dos Perebas

Mantendo a rotina de prestigiar a Corrida dos Perebas, quase um circuito do bairro Abraão, fui novamente lá. Tinha feito um treino longo de 22 km na quinta-feira anterior e um treino de morros no sábado em Bombinhas. Não dava para fazer muita coisa no domingo. Aproveitei para treinar mais um pouco de subidas e nem me preocupei com o tempo. Não seria dia de recorde e também nem é bom fazer dois recordes na mesma prova no intervalo de quase 40 dias. Recomendo a qualquer pessoa participar da Corrida dos Perebas. É simples, mas vale a pena.

O resumo está feito. Informações mais completas e detalhadas podem ser encontradas no blog do Eduardo Hanada, que também participou das duas corridas (grande novidade, né?). Alguns pontos da Corrida de Bombinhas serão abordados no POR FALAR EM CORRIDA #24. Escutem. Eu, daqui, sigo treinando, estudando, gravando e tentando escrever.

LOUCOS POR CORRIDAS EM BOMBINHAS

O TROFÉU

quarta-feira, 27 de março de 2013

4ª Meia Maratona de Florianópolis - 01h43'49''

Domingo foi o dia! Dia da 4ª Meia Maratona de Florianópolis. Dia de fazer um novo recorde na distância. Já era tempo, já era hora. Apesar das dúvidas e certezas apenas teóricas, tinha que tentar. E conseguir, de preferência. Começou tudo bem cedo, às 04:30 da manhã. Dormi quase 8 horas e fazia tempo que não acordava tão bem, preparado e sem dor para uma corrida. O clima e a largada cedo, às 07:20, ajudaram bastante. Estava nublado e o sol só apareceu na metade final da meia maratona. Posicionei-me bem atrás e larguei.

Usei essa tática para ultrapassar mais gente do que ser ultrapassado, ajudando o psicológico, além de ter uma melhor visão por onde correr. A largada dos 21 km foi antes dos 5 e 10 km, o que facilitou muito a minha vida e acho que a de todos os corredores. No 1º km, ainda passando muitos amigos, todos diziam: "o que você está fazendo aqui atrás? Assim não vai conseguir teu tempo". Não conseguia explicar, apenas continuava correndo e pensando se estava devagar mesmo. Completei o 1º km em 4'42'' e percebi que estava no caminho certo.

Até o 11º km foi tudo como esperado, rodando constantemente abaixo de 5'00''. Importante: correndo tranquilo, sem pressão, fiz os 10 km da meia maratona em 47'57''. CARA, EU FIZ OS 10 KM SEM QUERER E SEM FORÇAR EM QUARENTA E SETE MINUTOS E CINQUENTA E SETE SEGUNDOS!!!, só 27 segundos acima do meu recorde na distância. Com três subidas no percurso por causa dos elevados pelos quais passamos. Estava tudo tão bom e tão fácil. Só me vinha na cabeça que era o dia. Não tinha como dar errado. SIMPLESMENTE NÃO TINHA.

Lógico que nem tudo é perfeito. No meu plano, iria tomar um gel apenas no 11º km. Um staff atrapalhado mais eu descoordenado é igual a não conseguir pegar água. Fiquei segurando o gel aberto na mão até o 14º km, no próximo posto de água. Nesses quilômetros com gel na mão só pensava em manter o ritmo abaixo de 5'00''. O psicológico dizia que tinha dado merda, mas eu seguida. O ritmo subiu mas consegui manter. Completei o 15º km acima dos 5 min/km, mas foi quando tomei o gel e a água. Esse quilômetro acima estava na minha conta.

No km 16 e 17 voltei a rodar legal, mas no 18 deu problemas nas pernas. Sentia que estava fazendo a mesma força do começo da corrida. No entanto, fiz 5'02'', 5'10'' e 5'16''. No 21º e último quilômetro tentei voltar e fiz um suado e sofrido 4'59''. As pernas não aguentavam mais. Fiz os metros finais em 4'22'' só para dizer que corri forte no final. Foi bom para ter uma noção de como estou. Até o 17º km rodei legal abaixo de 5 min/km. Depois, as pernas não aguentaram. Nunca tinha corrido em ritmo de 4'53'' de média por mais de 12 km.

Ah sim, o tempo da meia maratona é o que está no título do post: 1h43'49'' (link do Garmin). Melhorar é MUITO possível. Preciso acertar o problema das pernas depois do 17º km para sonhar com o sub 1h40'. O objetivo do dia e do ano foi atingido. Correr tanto e treinar quase todo dia deu resultado. Em nenhum treino corri no ritmo da meia maratona por mais de 1 km. Só rodagens, treinos longos e tiros. Na hora corrida, foi só começar a correr que o corpo ficou abaixo de 5 min/km com a maior naturalidade do mundo, até me surpreendendo.

A organização da prova foi impecável e a medalha é bonita demais. Do que posso reclamar? Só das minhas pernas no final da corrida. E também da bolha que fez na sola do meu pé esquerdo, ali perto do dedão. Acho que foi a meia somada com o DS Racer, que é mais leve e pode mudar um pouco minha pisada. A decepção da Meia de Floripa de 2012 foi completamente apagada e deixada para trás. De 1h46'39'' para 1h43'49''. Finalmente! Nove meses depois, OI, SUB 1h45'. O foco agora é na Maratona de Porto Alegre, em 16/06, e no sonho das sub 4 horas.

MEU DESPERTADOR NO DOMINGO

quarta-feira, 20 de março de 2013

Na teoria, inteiro para a meia

Antes de começar, uma pequena introdução, prólogo, preâmbulo, prefácio e qualquer outro sinônimo que você possa encontrar nos dicionários. Dia 24/03, próximo domingo, acontece a Meia Maratona de Florianópolis. O plano inicial era correr tranquilo para ter uma referência de como estava para a Meia de Floripa em junho. Aí, apareceu a Maratona de Porto Alegre, que acontece uma semana depois da Meia de Floripa, e tudo mudou. A meia sem objetivo virou a meia do ano. Já em março. E é disso que eu falo nas linhas abaixo.

Até o presente momento, quando escrevo este post, estou sentindo-me muito bem, sem dores ou qualquer outro tipo de indisposição. Os treinos estão em dia e me deixam animado. São treinos baseados no meu achismo, empirismo e pesquisa, mas, parece, nada indica que estou no caminho errado. Ou em um caminho tão errado. Em março, foram 19 treinos em 20 dias, com dois treinos longos, alguns de tiros e rodagens, nos mais variados ritmos e terrenos. Diria que estou confiante para a Meia Maratona de Florianópolis.

O único porém é que não tenho nenhuma prova prática de que o sub 1h45', consequentemente meu recorde pessoal, seja tão alcançável. Na teoria, sei que consigo correr abaixo de 5 min/km. Este ano, só fiz isso uma vez e nem chegou a 6 km, na Corrida dos Perebas. De onde vem essa certeza de que pode dar certo? O que já corri em 2012 e os treinos de tiro indicam que é possível. Claro que é tudo na teoria. Afinal, apesar do passado sub 5 min/km, não há garantia de que conseguirei manter tal ritmo durante mais de 21 km.

Domingo e segunda fiz treinos de rodagens em ritmo mais acelerado. Gostei do resultado. Era um teste para ver como as pernas estavam reagindo ao esforço durante e depois de correr. O próximo domingo é o grande dia. Objetivo: o recorde sub 1h45'. Qualquer coisa abaixo disso será frustrante. Por enquanto, não trabalho com a possibilidade de correr acima. Talvez, no dia da corrida, dependendo do que acontecer, mude de ideia. A princípio, só importa o recorde. Conto para vocês semana que vem como foi o sucesso ou desastre.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Corrida Rústica Aniversário de São José

Sabe quando você não tem tempo para fazer quase nada? Nem um simples post no blog? Acontece, às vezes. Pois bem, vamos ao assunto. Domingo passado aconteceu a Corrida Rústica Aniversário de São José, organizada pela ACORSJ, em comemoração ao aniversário (não diga?) de cidade de São José, aqui em Santa Catarina. Corrida no percurso conhecido da Beira Mar de São José, com 5 e 10 km. Uma volta para quem fez 5 km e duas para quem fez 10 km. A largada foi às 9 horas e aí temos um problema, daqueles que podem ser evitados.

No verão, largar às 8 horas já é quente. Pensa no horário das 9 horas o desastre. Estava um sol infernal. Saí de casa às 8:15 e senti que não seria fácil. Fora esse ponto BEM negativo, que fez todos reclamarem, a corrida teve muitos aspectos positivos. A ACORSJ, enfim, está entendendo o que uma corrida precisa. Desta vez, teve chip e distância correta, fora as frutas no final. MUITAS frutas. A premiação não demorou para começar e o único problema que aconteceu foi por confusão do locutor. Parece que as coisas estão melhorando.

Com cortes de verba para o ano de 2013, fui na corrida para treinar, de pipoca. Mais até com fins jornalísticos, como cobertura para o POR FALAR EM CORRIDA. Corri até o 4º km com o Marcelo e o ritmo foi até mais rápido do que planejei. Fiz 21 km no sábado e não estava pensando em correr domingo com pace abaixo de 5:15, mas em companhia de alguém mais rápido as coisas tomam outro rumo. Depois do 7º km, até por causa do calor, diminuí o ritmo e esperei fechar 55 minutos no relógio. Faltam 11 dias para a Meia Maratona de Florianópolis.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Meia no alvo

Foi dada a largada para a Meia Maratona Internacional Caixa de Florianópolis! Com realização no dia 24 de março, a prova oferece aos atletas percursos de 21 km, 10 km e 5 km. Em 2013, o evento marca presença com realização da ABEE e organização da Latin Sports, empresa reconhecida internacionalmente pela realização de eventos já tradicionais no segmento de endurance, como o Ironman Brasil e as Maratonas de Santa Catarina, Curitiba e Porto Alegre.

Começo este post utilizando o texto do site da 4ª Meia Maratona de Florianópolis para informar que esta será minha próxima prova alvo. Com os treinos evoluindo gradativamente, ainda não me sinto totalmente preparado para bater meu recorde na meia maratona. No entanto, é o recorde que vou tentar, só para ver em qual condição e estágio me encontro. Dia 24 de março tentarei sub 1h45' na meia maratona. Um sonho que está na lista de objetivos. Tenho mais uns 10 dias para treinar e buscar esse recorde. Tentar eu garanto.

Além da minha participação em busca do recorde, vale destacar a promoção que o POR FALAR EM CORRIDA está fazendo na página do Facebook para a Meia Maratona de Florianópolis em parceria com a Latin Sports. Duas inscrições serão sorteadas no momento da gravação do POR FALAR EM CORRIDA #20 na quinta-feira, outra no domingo e mais uma na terça feira. Todas pela página do Facebook. Ninguém pode reclamar das chances de participar da corrida DE GRÁTIS. Passa lá na página e concorra. Vale a pena.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

1 fim de semana, 2 dias e 3 corridas

No último fim de semana, por aquelas coisas estranhas que ninguém nunca vai conseguir explicar, três corridas aconteceram em Florianópolis e arredores: Corrida da Lua Cheia sábado à noite, em Jurerê Internacional, 17ª Corrida da Pinheira no domingo de manhã e a 1ª Corrida Loucos por Corridas dos Perebas no domingo à tarde. Por motivos profissionais e de cobertura, senti-me obrigado a participar das três corridas para poder comentar com propriedade sobre cada uma delas no POR FALAR EM CORRIDA.

Vou fazer um breve resumo sobre cada uma das três. O relato completo vocês poderão ouvir no POR FALAR EM CORRIDA #19.


Esta corrida aconteceu sábado à noite, com largada às 20 horas. Sem horário de verão, foi realmente uma corrida noturna. Tinha percursos de 5 e 10 km, sendo 10 km duas voltas. Com o preço de R$ 80,00, minha participação pagando a inscrição ficou inviável. Fiz um treino correndo os 5 km acompanhando o Nilton, que havia ganhado a inscrição. O trajeto da prova foi bem legal e só teve alguns pontos de extrema escuridão na praia. Corrida boa, mas, pelo que foi e ofereceu, R$ 80,00 ficou um valor MUITO exagerado. R$ 50,00 estava bem pago.


A segunda corrida do fim de semana aconteceu na Praia da Pinheira, na Palhoça, pertinho de Floripa. Uma prova com menos apelo, mas com premiação em dinheiro. A largada às 10 horas foi o ponto negativo. NÃO PODE começar às 10 horas com esse sol de verão. Ainda atrasou e largamos quase 10:30. Fora isso, a corrida não teve nada que a desabone.

O percurso era todo pela praia, 3 km de ida e 3 km de volta. Menos do que 3 km na verdade. Não entendo a dificuldade de fazer um percurso exato, com os 6 km. A inscrição era R$ 20,00, mas o corredor aqui vive uma situação financeira hecatombística e não correu inscrito. Fiz mais um treino. Nessa corrida, acompanhei a Claudia em grande parte do percurso.


A terceira e última corrida do fim de semana. A mais importante para mim. Era o meu foco do bimestre. Fazer o treino de base no começo do ano e alguns treinos específicos querendo bater meu recorde na Corrida dos Perebas. Foi sofrido, foi suado, foi tudo de ruim, mas foi bom. Cheguei com 27'31'' e pace de 4'44'' min/km. O recorde anterior, de 28'04'' foi deixado para trás. Nos morros do Abraão e Coqueiros, considero um tempo excelente. Senti, no entanto, que posso melhorar em alguns aspectos. Um sub 27 é possível dependendo de alguns ajustes.

Se bem que foi tão sofrido com as 8 subidas que estou em um dilema se vale a pena me matar pelo recorde ou se está bom ficar assim. Vale a pena, eu sei. Vou esperar a próxima corrida para ver se ela se encaixa no meu calendário de provas para morrer. A inscrição foi R$ 10,00 e esse valor eu tinha (ALELUIA!). Das três corridas, uma consegui pagar. Diferente das outras duas, nessa não acompanhei ninguém. Minha única companhia fui eu e foi o mais difícil dos três momentos. Não é fácil competir com o próprio tempo e perder quase sempre.

Esse foi um resumo bem resumido. Todas as outras informações no POR FALAR EM CORRIDA #19.

5º de 7 na CORRIDA DOS PEREBAS. RECORDE E TROFÉU. FOI MASSA

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

1ª Corrida Cross Country Barra da Lagoa

Minha primeira corrida do ano. A primeira oficial, que corri forte, tentando algum tempo. O local da prova era na Barra da Lagoa, com o percurso passando pela praia, areia fofa e trilhas. Juro que meu objetivo era correr abaixo de 5 min/km. Optei pelo revezamento, dupla masculina, e queria muito fazer a minha parte nesse ritmo. Adianto já no começo do texto que não deu. A largada às 9 horas, com um baita calor, mais de 30 graus e o percurso não me ajudaram. Fiz o melhor que pude no momento com as condições adversas que apareceram.

Sobre a corrida. O horário de verão (VOLTA!) terminou no sábado e a largada já estava marcada para às 9 horas. Penso que deveriam ter adiantado para às 8 horas. Cheguei lá perto das 8 e estava molhado de suor só de ficar parado. Largamos às 9 mesmo. Seria sofrido e não seria fácil, mas, como queria me testar, corri o mais forte que consegui. Na largada, um pequeno funil e a areia fofa me seguraram. Cheguei na areia dura e plana da praia e tentei me soltar. Nos dois primeiros quilômetros fui bem, abaixo de 5 min/km.

O problema foi a volta. Para entrar na trilha, mais areia fora, MUITA areia fofa. Ritmo despencou. Achei que na trilha conseguiria voltar para baixo dos 5 min/km, mas o terreno irregular, cheio de galhos e pinhas, não permitia o total desenvolvimento do meu super pace mais rápido do mundo. Ainda tinha areia fofa em alguns lugares e um tronco gigante. Foi realmente uma corrida cross country, como se anunciava. E foi sofrida. Terminei os meus 5,61 km em 28'50'' (pace de 5:09 min/km). Não foi horrível, mas não foi bom.

O curioso dessa corrida foi que o percurso tinha duas voltas, mas com distâncias diferentes. A primeira com uns 5,60 e a segunda com uns 4,30 km. O Israel, minha dupla, fez o outro trecho e terminamos a prova com o tempo de 51'25''. Ficamos em 87 de 205 no geral e 9 de 13 nas duplas masculinas. A corrida serviu para voltar a correr forte por vários quilômetros. O terreno acidentado e o calor desproporcional não me permitem uma avaliação completa. Domingo tem a Corrida dos Perebas e acho que vou ter uma noção melhor de como estou.

Menção honrosa para o troféu de terceiro lugar que ganhei no Ranking ACORSJ de 2012. Não sou rápido, nunca fui na minha vida, mas fui assíduo. Participar de 45 corridas em 2012 precisava ter algum benefício. Dessas 45, corri todas as da ACORSJ e consegui, mais por assiduidade do que por resultados expressivos, um inesperado 3º lugar. Última nota: por causa dos galhos e da tentativa de correr forte, tropecei em alguma coisa e caí, ali pelo 5º km. Logo levantei, não perdi muito tempo, mas ganhei um pequeno ralado no joelho direito. Acontece.

NO PÓDIO

O TROFÉU

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cinco dias de folia

Por esses dias, aconteceu isso que vocês chamam de carnaval. Não sou muito afeito a essa data. Muita gente, muito barulho, muito sem graça. Tem quem goste e cada um faz o que tem vontade. Prefiro pular o carnaval correndo. Aproveitei o feriado de carnaval para correr todos os cinco dias, de sábado a quarta-feira. Seria o meu carnarun. Estava programado e definido. Colocar em prática não haveria de ser das coisas mais complicadas. Quase nem gosto de correr. Usei o carnaval como pretexto e continuei meus treinos normais.

Sábado, voltei a correr mais de 10 km em percurso com subidas e descidas. Deu pouco mais 14 km. No domingo, um treino em trilhas, praia e asfalto na Barra da Lagoa com os Loucos por Corridas. Na segunda, o objetivo era voltar a correr por bastante tempo. Corri 2 horas, quase 20 km, e ficou de bom tamanho.. Terça, outro treino na Barra da Lagoa, com o mesmo pessoal de domingo. E, hoje, quarta-feira, último dia de carnarun, uma rodagem leve já pensando nos treinos seguintes. Mais uns 12 km e tanto para completar 66,10 km nesses cinco dias.

Assim foi meu carnaval. Talvez um dos melhores dos últimos tempos. Correndo todos os dias, sozinho, com os amigos, suando no calor de 33ºC, quase morrendo, e tomando, vejam só, até banho de mar. Domingo próximo tenho minha primeira corrida do ano, primeiro teste em que vou correr forte. Quero ver em qual nível de lentidão estou, depois de tantos treinos de rodagens leves e quase nenhum tiro. Baseado nos meus treinos despreocupados com ritmo, percebo que correr não é o problema. Talvez ainda falte velocidade.

Para terminar, não se esqueçam da vaquinha do POR FALAR EM CORRIDA. A vaquinha muge por sua contribuição! Clique na imagem e faça uma vaca feliz.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A primeira do ano e uma vaca

Consegui fechar janeiro com 300,18 km. Achei que não ia dar por complicações intestinais, mas passei dos 300 km. Fevereiro é mês de participar da primeira corrida do ano. Talvez da segunda e da terceira. Tudo depois do carnaval. A primeira do ano já está confirmada. Será a I Corrida Cross Country Barra da Lagoa, organizada pela ACORSJ. Sei que não é só asfalto, mas vai ser bom para me testar. Vou correr em dupla. Ainda não acho que esteja bem para correr 10 km em ritmo mais forte. Vou tentar ser o mais rápido possível nos 5 km.

Fora essa primeira corrida e a rotina de treinos que segue, hoje vou aproveitar o meu espaço no meu blog para divulgar a vaquinha que o POR FALAR EM CORRIDA, podcast meu e do Guilherme Preto, está fazendo para nos levar para a Maratona de Buenos Aires. Surgiu como uma ideia banal, meio sem sentido, fazer um crowdfunding. Criamos a vaquinha e começamos a divulgar para ver o que acontecia. Para nossa surpresa, já tivemos algumas colaborações e o valor está em R$ 230,00. Permite-nos até sonhar com a capital argentina.

Sabemos bem que é um projeto um tanto ambicioso. Nasceu em um dos tantos brainstorming virtuais de besteiras que eu e o Guilherme fazemos. Nunca é programado e, às vezes, sai alguma coisa útil. O ponto positivo da vaquinha é que tudo é feito virtualmente. Além disso, o valor mínimo da contribuição é R$ 5,00. Não é um valor absurdo. Pode contribuir quanto quiser, mas o mínimo parece ser acessível para todos os leitores, amigos e ouvintes do podcast. Penso ser possível, mas a divulgação se faz necessária e a colaboração de vocês também.

A contribuição fica a critério de cada um. Penso que a mínima, pequena, ínfima quantia de R$ 5,00, possivelmente não prejudicará o orçamento de ninguém. Assim, você não tem uma despesa enorme e ainda ajuda nossa vaquinha a ficar super obesa, com IMC acima de 40. Nesse caso, obesidade faz bem. Se a viagem acontecer, documentaremos todos os nossos passos, com vídeos, fotos e textos, dando retorno a quem nos ajudou. Contribua. Tem opções aqui no blog, neste texto e lá no site do POR FALAR EM CORRIDA.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Janeiro à base de prova

Meus treinos de base seguem firmes e volumosos e ainda vão invadir o começo de fevereiro. Por enquanto, fica só a vontade de participar das corridas. Um dado interessante é que desde que me tornei frequentador assíduo das corridas, o último mês que não participei de nenhuma foi em janeiro de 2011. E antes disso, em maio de 2010. Vejam o ineditismo da coisa. De fevereiro de 2011 a dezembro de 2012, sempre participei, no mínimo, de uma corrida por mês. Mudanças de hábito, treinamento, com alguma contribuição da parte financeira.

Janeiro vai ter seu último dia amanhã e já posso afirmar sem medo de errar: foi um mês sem corridas, totalmente dedicado ao treinamento de base. Rodei centenas de quilômetros em janeiro, conforme mostra a imagem acima. Período de treinos leves e constantes. O objetivo era fechar o mês com 300 km ou mais. Ainda não sei se vai dar certo. Um BRIOSO BRIOCHE de SALSICHA causou um desacordo estomacal. Estragou o treino de terça-feira e prejudicou o de hoje. Faltam 8 km e mais um dia. Se o corpo deixar, tento chegar nos 300 km.

No último sábado, aconteceu a Night Run Costão do Santinho. Não pude ir ao local ver a corrida, talvez trotar pelo percurso e conferir a organização e estrutura do evento. Fiz, então, um treino de manhã na Praia da Pinheira, continuando o período de base, assunto que foi abordado no POR FALAR EM CORRIDA #14 (OUÇAM!), e, no domingo, um longuinho de quase 19 km passeando pelas ruas da cidade. Continuo correndo. Em fevereiro, alguns intervalados e treinos de ritmo vão aparecer. E a primeira corrida do ano também.
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