quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Janeiro à base de prova

Meus treinos de base seguem firmes e volumosos e ainda vão invadir o começo de fevereiro. Por enquanto, fica só a vontade de participar das corridas. Um dado interessante é que desde que me tornei frequentador assíduo das corridas, o último mês que não participei de nenhuma foi em janeiro de 2011. E antes disso, em maio de 2010. Vejam o ineditismo da coisa. De fevereiro de 2011 a dezembro de 2012, sempre participei, no mínimo, de uma corrida por mês. Mudanças de hábito, treinamento, com alguma contribuição da parte financeira.

Janeiro vai ter seu último dia amanhã e já posso afirmar sem medo de errar: foi um mês sem corridas, totalmente dedicado ao treinamento de base. Rodei centenas de quilômetros em janeiro, conforme mostra a imagem acima. Período de treinos leves e constantes. O objetivo era fechar o mês com 300 km ou mais. Ainda não sei se vai dar certo. Um BRIOSO BRIOCHE de SALSICHA causou um desacordo estomacal. Estragou o treino de terça-feira e prejudicou o de hoje. Faltam 8 km e mais um dia. Se o corpo deixar, tento chegar nos 300 km.

No último sábado, aconteceu a Night Run Costão do Santinho. Não pude ir ao local ver a corrida, talvez trotar pelo percurso e conferir a organização e estrutura do evento. Fiz, então, um treino de manhã na Praia da Pinheira, continuando o período de base, assunto que foi abordado no POR FALAR EM CORRIDA #14 (OUÇAM!), e, no domingo, um longuinho de quase 19 km passeando pelas ruas da cidade. Continuo correndo. Em fevereiro, alguns intervalados e treinos de ritmo vão aparecer. E a primeira corrida do ano também.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Circuito Floripa Run - Corrida Para Mulheres

Meus treinos de base continuam até o fim de janeiro, mas as corridas em Florianópolis, Santa Catarina e Brasil já começaram. A primeira do ano em Floripa foi a Corrida Para Mulheres. Não estava apto para me inscrever, mas fui conferir. Aproveitei que moro a uns 9 km do local da largada para ir correndo até a Beira Mar do Estreito. Cheguei lá e encontrei todo o pessoal do Loucos por Corridas. Conversa, fotos e tal. O local tinha uma boa estrutura e estava muito bem organizado. De fora, sem ser participante, tive uma boa impressão.

Para alongar um pouco mais meu treino, corri junto com o Marcelo, que iria acompanhar a Luana, esposa dele, na corrida, e o Guilherme, meu parceiro de podcast, o POR FALAR EM CORRIDA, que inclusive, sorteou 5 inscrições para essa corrida. Foram mais 9 km e qualquer coisa. Fechei o sábado com quase 18 km em um ritmo bem razoável para o período de base. Acompanhando a Luana, cheguei a correr mais rápido do que estou fazendo nos treinos de base e fiquei com vontade de participar de uma corrida e realmente correr.

No entanto, há que se ter controle. Corrida mesmo, forte, talvez, só na primeira do ano, na Corrida dos Perebas, em 24/02. O percurso era velho conhecido e o que atrapalhou um pouco foi o vento contra na ida. A corrida tinha 5 e 10 km, sendo que 10 km dariam duas voltas. Muitas mulheres participaram. A foto logo acima é da medalha da corrida. Por sinal, a medalha é muito bonita e fiquei com inveja de quem tem. Mais detalhes da corrida, em forma de áudio, no POR FALAR EM CORRIDA #14. Sexta-feira no ar. Não percam.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

2013 objetivos (ou nem tanto)

Talvez vocês tenham notado, talvez nem tenham reparado, mas os últimos dois textos foram publicados em uma quarta-feira, assim como este texto aqui. Esse é um dos objetivos: escrever aqui uma vez por semana, toda quarta-feira. Durante o mês de janeiro, vou tentando construir minha base, com treinos de rodagens baseada somente na distância, sem me preocupar com tempo ou pace. Enquanto corro e tento fazer uma base sólida, deixo aqui, antes tarde do que no meio do ano, alguns dos meus objetivos para as corridas em 2013.

Os objetivos não poderiam ser mais claros e cristalinos. O foco é nos 10 km e meia maratona. Depois, uma maratona, possivelmente em setembro. Se aparecer uma prova de 5 km que valha a pena, vou participar, mas essa distância está longe de ser uma prioridade este ano.

Tempos. Sim, temos tempos em mente. Seriam mais ou menos assim:
  • 5 km: sub 23';
  • 10 km: sub 45';
  • Meia maratona: sub 01h45';
  • Maratona: sub 04h.

Para tanto, vou correr apenas provas com distâncias corretas, onde eu sei que 10 km são 10 km e assim por diante. Track & Field e Meia de Floripa, a princípio, serão as provas alvo. Exceto pelos 5 km, quero muito fazer o que está aí em cima. Pelas minhas experiência em 2012, o recorde nos 10 km vai ser complicado, mas possível, e a meia maratona é o menos difícil. Já a maratona, bom, essa daí é imprevisível. Vou tentar. Se vou conseguir, não sei. Até setembro tem muito treino para preparar as pernas e o corpo. Treinar é o verbo.

É, não foram 2013 objetivos. Listei 5 e está de bom tamanho. No decorrer do ano, escreverei como estão os treinos e corridas e qualquer outro assunto que esteja relacionado.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

2012 em (alguns) números e palavras

Em 2012, menos provas, tempos melhores. Esse é objetivo. Tenho quase certeza que vou melhorar os tempos. A mesma certeza não se aplica às provas. Vou tentar diminuir, mas não garanto. Começou 2012. Só não pode parar de correr. Lá vou eu.

Esse foi o último parágrafo da minha retrospectiva 2011, já projetando 2012. Percebe-se que me conheço muito bem. Os tempos melhoraram, mas o número de provas aumentou. De 32 em 2011 para 45 em 2012. E podia ainda ter feito mais algumas. Para 2013, no entanto, programei um calendário mais racional e ACHO que vou conseguir participar de menos corridas.

Os números são mais ou menos aqueles ali da imagem. Nunca corri tanto e em tantos lugares diferentes. 2012 foi o ano de viajar. Aliás, vocês podem ver onde e quando corri na aba Corridas, no topo do blog. Tem todas as corridas que fiz na vida. Ou também podem ler o relato das corridas que participei ano passado através do marcador Provas 2012.

Fiz um levantamento e corri em 5 estados diferentes:
  • Santa Catarina (40 corridas);
  • Rio de Janeiro (1 corrida);
  • Rio Grande do Sul (2 corridas);
  • Minas Gerais (1 corrida);
  • São Paulo (1 corrida).

Além dos estados, pesquisei todas as cidades onde corri. São elas:
  • Florianópolis (23 corridas);
  • Palhoça (4 corridas);
  • São José (3 corridas);
  • Balneário Camboriú e Porto Alegre (2 corridas);
  • Navegantes, Bombinhas, Tijucas, Santo Amaro da Imperatriz, Rio de Janeiro, Gaspar, Blumenau, Pomerode, Piçarras, Belo Horizonte e São Paulo (1 corrida).

Algumas corridas passaram também por outras cidades. Fora as viagens de carro, que me fizeram passar por várias cidades até então quase desconhecidas. 2012 foi um ano de muitas corridas e de bastante turismo. Consegui colocar no meu currículo de corredor a Maratona do Rio de Janeiro, o Volta à Ilha, a Volta da Pampulha, uma segunda participação na São Silvestre e mais um Mountain Do em dupla. Ainda falta muita corrida da lista de desejos para serem realizadas, mas é bom saber que algumas já podem ser riscadas.

Várias dessas corridas tradicionais no Brasil e no mundo estão esperando a sua chance. Vamos ver o que consigo fazer em 2013 e as oportunidades que aparecem. Neste ano, quero que a quilometragem seja maior do que em 2012. Como pretendo participar de menos corridas, vou ter que treinar mais. Sem exagerar no esforço e na intensidade para não ter nenhuma lesão, assim como em 2012. Ano livre de lesões. Apenas as dores normais das corridas. Semana que vem faço um post sobre os objetivos para 2013.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

88ª São Silvestre

A última corrida do ano, a 45ª de 2012. Seguindo o modelo do ano passado, viagem a São Paulo e estadia na casa da tia, diminuindo os custos. Dessa vez, fui com o Marcelo, Luana e Rafaella. Fomos de carro, de Floripa até São Paulo. Coisa de 8 horas de viagem. Ou 9 pegando fila. Cansa, mas foi muito bom. Chegamos sábado e domingo fomos pegar o kit. Pouca fila, mas muita gente. Impossível andar na feira. Pareceu pior do que a do ano passado. Coisas demais e nada de interessante. Não me animei para comprar nada.

Segunda-feira, 31 de dezembro, às 8 horas da manhã, já estavámos na Avenida Paulista. Eu e Marcelo iríamos correr. Em ponto, a largada foi dada. Como a largada não é nada organizada e ainda falta muito para poder ser classificada como desorganizada, demorei quase 13 minutos para passar pelo tapete do chip. Este ano, a São Silvestre teve mais de 20 mil concluintes. Percebi logo no começo que não conseguiria fazer um ritmo para melhorar o tempo de 2011. Juro que tentei, mas desisti. Aproveitei pare me divertir e treinar.

Tal como um treino, corri os 15 km sem pegar água ou isotônico. Apenas 4 postos de água. O primeiro depois do 4º km e o último, totalmente sem sentido, depois do km 14. 2 postos de isotônicos em saquinho. Li reclamação a respeito da falta de isotônico no primeiro posto e da água quente em todos os postos (isso quando não faltou água). Era muita gente e pouca mesa de água. Aglomeração enorme. Não valia a pena parar. Como não tomei nada, não tenho reclamações com relação à hidratação, mas os relatos não foram muito positivos.

Na minha segunda participação na São Silvestre, mais treinado, com muitos quilômetros percorridos, ficou mais fácil. Talvez o ritmo mais leve tenha favorecido. A Brigadeiro foi muito mais tranquila do que em 2011. Subida constante sem ser íngreme. Muito legal terminá-la e sair na Avenida Paulista. Aqueles quase 300 metros finais foram bons demais. Único momento em que realmente consegui correr. Tanto me concentrei no final que esqueci de procurar minhas tias, meu tio e a Luana e a Rafaella, que estavam tirando fotos.

Terminei a São Silvestre em 01h33'59''. Podia ser melhor, podia ser pior. Decidi que, com aquele tanto de gente e largada tumultada, tentar fazer um bom tempo não era uma possibilidade a ser considerada. Preferi aproveitar o passeio por uma São Paulo bem calma, com bastante gente na rua, aplaudindo e incentivando. Assim como a Volta da Pampulha, tenho a certeza de que a São Silvestre tem vários pontos a serem melhorados. A largada de manhã e a chegada na Avenida Paulista são os pontos que merecem destaque. A medalha também é muito bonita.

Largada, hidratação, fila na retirada do kit e valor da inscrição foram as principais reclamações. No currículo de um corredor, brasileiro principalmente, a São Silvestre é obrigatória, mas é complicado dizer para alguém correr a São Silvestre atualmente. Ao menos uma vez tem que ir, só não sei se os próximos anos são os ideais. A tendência é aceitarem cada vez mais inscritos e correr no ritmo desejado vai ser impossível. Ou fica horas em pé e parar largar bem na frente ou o jeito é entrar na festa e se divertir. É a sua ÚNICA opção.

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