domingo, 10 de novembro de 2013

Golden Four ASICS Brasília

Correr tem me proporcionado conhecer muitas cidades. A Golden Four ASICS em Brasília foi mais uma dessas corridas que me fez conhecer uma nova cidade. Esta foi minha última prova forte do ano, com algum objetivo. Sei que a Golden Four tem esse mote e, mesmo sem muito treino, fui pensando em um tempo bom. Recorde seria muito bom, mas muito improvável. Em Brasília, fui muito bem recepcionado, tanto pela minha tia que apareceu de surpresa no aeroporto quando pelo Danilo Confessor, grande amigo das corridas.

Para não ser tão sucinto, tenho que agradecer a minha tia e ao Danilo. A primeira por ter me hospedado e ajudado nos transportes e alimentação. Economizei uns 200 reais nisso tudo, sem hotel e restaurantes. O Danilo por ter se disposto a me buscar no aeroporto e ainda me levar na expo. Fez ainda melhor: desviou o caminho e me mostrou por onde passaria o percurso, dando as dicas das subidas e descidas. Saibam vocês que o Danilo Confessor é das pessoas mais prestativas e simpáticas que vocês podem conhecer.

Agradecimentos à parte, vamos ao que não importa tanto: minha participação. Já conhecedor das descidas e subidas, larguei forte para ver até onde aguentaria. Fui bem até os 10 km, passando com 48'30'' mais ou menos. Os problemas, no entanto, começaram lá pelo km 9. A subida tão anunciada e comentada apareceu. E, realmente, na ida, descendo, nem parece que é descida. A volta, porém, percebe-se claramente que era uma descida e agora é uma subida. Subida bem leve, nada íngreme, mas muito constate.

São aproximadamente 5 km subindo. Isso vai minando as pernas. As minhas pernas, pelo menos. Consegui manter um ritmo razoável. Quando a subida terminou, na metade do km 14, achei que ia deslanchar, ou pelo menos voltar ao ritmo antigo. Que nada! Não tive força, condicionamento ou coisa do tipo para aproveitar as descidas. Acredito que errei ao não pega água no posto do km 15, que estava antes do km 15. Achava que teria outro, mas o próximo só veio no km 18. Esses 3 km sem água para refrescar acabaram comigo.

Foram meus quilômetros mais altos. Somando-se a essa falta de água, o sol estava castigando. Desde a largada, mas ficava cada vez pior. Não sei se pegando água teria ajudado. Acredito que seria menos pior. Os últimos 6 km foram sofridos. No km 20 ainda apareceu uma dor na perna esquerda que me fez diminuir o ritmo. Nesse momento, já estava tentando um sub 1h50', mas essa dor deixou tudo em aberto. Não sabia que tempo faria. Nos 500 metros finais acelerei o que foi possível e fechei a prova em 01h50'14''.

Sobre hidratação, relógio e afins. Não tomei gel. Tomaria no km 12, mas preferi focar na subida. Pensei em tomar no 15, mas me confundi e fiquei sem gel e sem água. Peguei água no km 6, 9, 12 e 18. Tomei um mínimo gole em cada, mas o objetivo maior era me refrescar. Corri com o Garmin do meu primo, que me emprestou. Fui com o autolap desativado. Eu apertava no lap a cada placa. Foi uma forma mais real de medir meu desempenho. Curioso que só 2 placas deram a distância de 1 km entre uma e outra.

Corri 3 etapas da Golden Four. Apesar de falarem que Brasília é propícia para recordes, penso que a subida constante de 5 km não contribui tanto para isso. Li vários relatos do pessoal que sentiu nessa parte da prova. Link do Garmin. Das 3, o melhor percurso me pareceu a de Porto Alegre, mas a de São Paulo também foi muito boa. A de Brasília vem logo atrás. Quem quiser fazer meia maratona para 2014, pense na Golden Four. Vale a pena. Eu, daqui, entro em recesso de provas. Correr agora é para se divertir. O foco é no descanso e no treino de base.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Mini Maratona Santos Dumont

Uma semana depois da Maratona de Buenos Aires, fui participar dessa prova gratuita que acontece na Base Aérea de Florianópolis. Não é um lugar com acesso liberado. Então, sempre que possível, tento correr. Ainda mais de graça. Bem convidativo. O percurso é o mesmo de sempre, dentro da Base. Os primeiros quilômetros com subidas e descidas e depois tudo plano, tão plano e sem nada que chega a ser chato. Parece que não termina nunca. É muito fácil ficar sem referências, o retorno demora muito para aparecer.

Queria fazer um teste de velocidade depois da maratona. Talvez não devesse ter tentado correr tão forte, já que tinha feito só duas rodagens leves na quarta e na sexta, mas tentei mesmo assim. Não deu muito certo. Fiz a parte do morro bem e no plano queria manter a média abaixo de 5 min/km. No fim, não deu 10 km como nunca dá e eu não consegui ficar com o ritmo planejado. Terminei com 5'05'' de média, mas satisfeito com o que foi possível fazer. Com meus treinos capengas, não daria para conseguir coisa muito melhor.
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